Parte da cultura universitária, são feitas pelos estudantes para os outros estudantes
Texto por André Sousa e Hudson Moura (AGCOM)
Ja deve ter visto cartazes nos corredores, nas telas em frente dos elevadores de alguns campi, gente usando camiseta, jaqueta com nome das atléticas da Universidade Anhembi Morumbi (UAM)... Sabia que estes coletivos, responsáveis por promover atividades esportivas e também ações sociais no ambiente universitário, que atingem públicos locais e externos, são antigos?
Segundo pesquisa da Federação do Esporte Universitário do Distrito Federal (FESU/DF), as primeiras disputas entre atléticas no Brasil surgiram nos estados do Rio De Janeiro e São Paulo século passado. As competições ganharam maior corpo na década de 1930, com surgimento da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), a criação e oficialização de eventos esportivos em todo o país, como os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs).
Na UAM, as atléticas abrangem diversos cursos. Alguns exemplos:
Grifo, voltada para alunos da área de Comunicação e Artes.
Ogro, dos cursos de Arquitetura e Urbanismo/Design de interiores.
Gorila, que abriga os universitários de Engenharia, Tecnologia e Aviação.
Lobos, dos alunos de Direito.
Poseidon, formada pelos alunos de Psicologia.
Coringa, dos estudantes de Relações Internacionais.
Guaxinim, da Escola de Negócios.
Rino Sinistro, ou Rino, do curso de Medicina Veterinária.
Urso, representante dos alunos de Educação Física.
Glutão, do curso de Nutrição.
Tigre, dos cursos da escola de Turismo e Hospitalidade.
Taurus, da Enfermagem.
Gardenal, do curso de Farmácia.
Não são só jogos e festas
Uma atlética vai além de eventos esportivos ou organizar trotes. Também desempenha funções mais voltadas para comunidades como, por exemplo, campanhas de conscientização, como de doação de sangue e arrecadação de alimentos e agasalho para doação. Claro que as famosas festas universitárias, muitas organizadas por estes coletivos, também fazem parte desta dinâmica social nos espaços do ensino superior.
Uma ação que marcou as atléticas na UAM nessa luta pelas causas sociais rolou em 2021, durante os meses de junho e julho ainda impactados fortemente pela pandemia do Covid-19: o projeto que recebeu o titulo de PEB (Projeto Entidades do Bem) teve como objetivo arrecadar doações para o programa da Central Única das Favelas (CUFA), que dá suporte a diversas comunidades e regiões periféricas no Brasil.
As atividades promovendo o projeto envolveu todas as atléticas da universidade, durante o período da pandemia, mostrando que essas organizações juntas atingem grandes dimensões. A diversidade dos cursos auxilia no dia a dia dessas realizações, podendo diferentes áreas interagirem, para alcançarem melhores ações além do acadêmico.
>>>>> Mais informações sobre os cursos da Universidade Anhembi Morumbi acesse portal.anhembi.br
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