Prefere sambódromo, bloquinho, praia ou lugares sossegados nos dias de folia?
Por Prof. João Nery
Depois de tempos de muitos conflitos e medos, a sociedade brasileira, em 2023, volta a expressar esperança e alegria. Vida que segue, em meio às muitas preocupações que ainda nos mobilizam. Esperançar é a palavra de ordem. E nada melhor que o carnaval brasileiro para expressar toda a diversidade das culturas do país, admiradas mundo afora.
Entrevistando integrantes da comunidade acadêmica do campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi (UAM) constatamos, pelas histórias e planos de estudantes, colaboradores e docentes, como o carnaval mobiliza as pessoas, levando-as a experiências extraordinárias, que marcam suas vidas.
Para alguns, desfilar em Escolas de Samba paulistanas; para outros, os bloquinhos que passaram a tomar as ruas da cidade nos últimos anos; ou, ainda, viajar para o litoral ou lugares próximos à capital, mas distantes da folia. Há a possibilidade de acompanhar tudo pela TV ou pelas redes, algo que tanto nos conecta quanto nos mantém isolados da maior festa popular do país.
A cidade de São Paulo mostra a grandiosidade desta festa popular. Nos últimos 100 anos o carnaval passou por mudanças profundas, acompanhando a modernização da cidade e as novas relações que nela se estabelecem. Dos cordões que atraíam multidões, passamos às Escolas de Samba, confinadas em passarelas, ou, mais recentemente, o Sambódromo. Neste último, uma minoria desfilava para a maioria que acompanhava nas arquibancadas ou na TV.
Mas, como boa parte das culturas brasileiras, o carnaval se reinventa. Com os bloquinhos – são dezenas que se apresentam pela cidade – o carnaval paulistano se reconecta ao passado de participação direta, mantendo o Sambódromo como parte das apresentações de organizações sofisticadas e que disputam a audiência e premiações, constituindo, ao lado da cidade do Rio de Janeiro, representação desta modalidade de carnaval, tendo as Escolas de Samba e os sambas de enredo como principais articuladores da festa.
As grandes capitais do país se preparam para dias de festas, expressando na música, dança, no compartilhamento de experiências, parte do que há de melhor em nós e em nossas culturas.
E você, prefere sambódromo, bloquinho, praia ou lugares sossegados nos dias de folia?
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