Um repórter e um celular com acesso à internet: a vida de videorrepórter Hermínio Bernardo, do telejornal matinal Bom Dia SP da TV Globo
Por Beatriz Souza, especial do campus Paulista para AGCOM-VO
Formado há quase 10 anos pela Universidade Anhembi Morumbi (UAM), Hermínio Bernardo, do telejornal matinal Bom Dia SP da TV Globo, voltou à universidade para conversar com estudantes de Comunicação dos campi Paulista e Mooca para compartilhar a experiência como videorrepórter e falar sobre o Mobile Journalism, comumente chamado de MOJO, linguagem do jornalismo, que existe tanto no exterior, como dentro do Brasil.
Para ele, o MOJO é algo a ser trabalhado com criatividade e pensamento “fora da caixinha”, tudo através do próprio celular. No exterior, esta rotina é uma tendência e aqui no país é algo que está se desenvolvendo.
Afinal, o que é o MOJO?
Pode ser definida como uma maneira de fazer reportagem ao vivo ou, até mesmo, gravada. Nessa técnica é necessário apenas um repórter e um celular com acesso à internet. Assim, o profissional ganha mais mobilidade, facilitando a transmissão de informações para o telespectador. Telejornais locais, especialmente em grandes centros urbanos com na capital paulista, têm adotado cada vez mais esta forma de fazer jornalismo.
Durante a palestra, Hermínio contou sobre sua experiência profissional: iniciou em um estágio na Rádio CBN, do Grupo Globo. Passou um tempo como repórter da madrugada na emissora. Após seis anos de trabalho na CBN, entrou na TV Globo no setor de apuração, fez um curso no núcleo de Multi onde aprendeu técnicas para atuar como videorrepórter - logo passou a ser repórter MOJO.
Explicou como é o seu dia a dia com todos os equipamentos necessários para exercer sua função, além de apresentá-los para as turmas e responder dúvidas que surgiram durante a palestra.
Hermínio contou também bastidores sobre reportagens importantes para consolidar sua posição no telejornal. Deu dicas sobre como fazer matérias televisivas de qualidade.
De forma descontraída, contou detalhes da entrevista ao vivo com uma senhora, em uma estação de trem em São Paulo com lotação máxima e, logo em seguida, ter de entrar em um vagão igualmente lotado. Tudo ao vivo - com microfone e celular em mãos, sozinho conduzindo tudo.
Confira os registros reunidos pela profa. Eliane Basso, dos cursos de Comunicação da UAM, quem organizou os dois dias de palestras:
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