Durante dois dias, mais de 50 voluntários de diferentes áreas e cursos foram mobilizados, duas instituições parceiras em trabalho multidisciplinar e o saldo de 220 bolsas coletadas
Emilly Geovanna e Fernanda Iarossi (AGCOM)
Infraestrutura do Centro Integrado de Saúde (CIS) do campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi (UAM) mobilizada por 48 horas. Professores, alunos e profissionais dos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Psicologia, Naturologia, Gastronomia, Fisioterapia, Publicidade e Propaganda e Agência de Comunicação Experimental (AGCOM) de plantão. Organizações Amor se Doa e HHemo na linha de frente da coleta, como parceiros. Este mutirão conseguiu em dois dias reunir doadores de sangue voluntários (alunos, colaboradores da universidade e comunidade em geral) para ajudar mais de 800 vidas.
“Fizemos 220 bolsas. Participaram pela pré-triagem cerca de 400 pessoas. O Banco de Sangue fez quase 300 cadastros. É uma ação, que envolve Vigilância Sanitária, a agenda e a estrutura do banco em se locomover até a universidade, que a gente pretende tornar permanente. Trabalhamos de maneira interdisciplinar com diversos cursos”, destaca Leandro Spinelli, biomédico, hematologista e professor do curso de Medicina e Biomedicina da UAM, um dos organizadores. A ação foi idealizada por Spinelli juntamente com professor Daniel Garcia, coordenador de Grande Área - Ciências Biológicas e Saúde, e professor Adilo Nogueira, Gerência do Campus VO.
“O nosso CIS não é apenas um local que foi adaptado para a área da saúde. Ele é similar a de um hospital. Foi criado para esse atendimento global com salas para a execução de terapias (tanto no formato de aula, quanto de atendimento), acomodações de macas, equipamentos, janelas com persianas para garantir privacidade, espaço com refrigeração adequada e controle de temperatura, tomadas suficientes para atender a infraestrutura usada durante a coleta”, explica Nogueira. Isso porque esse controle em local com temperatura mais baixa do que o tradicional que é o mais adequado para a doação de sangue.
Como foram mais de 100 doações por dia, além da adaptação para a coleta, houve uma preocupação especial também com a equipe do Banco de Sangue. “Reservamos um espaço privativo com controle de acesso e um café feito pela Gastronomia. Uma forma de mostrar um pouco de carinho pela alimentação. Também reservamos um consultório específico para o médico para um atendimento confortável”, conta Nogueira.
Com o grande fluxo de pessoas, também teve esquema para o acolhimento dos doadores: voluntários direcionavam todos desde a portaria, fazendo o deslocamento para todas as etapas da doações. “O pessoal da Naturologia no intervalo fazia auriculoterapia (técnica da medicina tradicional chinesa com a estimulação de pontos específicos da orelha). Tivemos todo um trabalho de acolhimento com equipe da Psicologia e Enfermagem. Tentamos ao máximo trabalhar de maneira multidisciplinar”, destaca Spinelli.
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